Prefeitura de Medeiros Neto colocará em prática restauração da Ilha em parceria com a AMIAFRI

 A Prefeitura de Medeiros Neto, iniciou na tarde da última quarta-feira, (27) uma força tarefa formada por integrantes da Secretaria de Obras do município, com o objetivo de iniciar a restauração da “Ilha do Água Fria”, na região central da cidade. As primeiras medidas foram realizar o recolhimento de um entulho que estava há mais de dois anos na entrada do acesso a Ilha e após isto, iniciou-se um serviço de terraplanagem da entrada e limpeza das margens do rio.Simultaneamente ao trabalho da Secretaria de Obras, ocorreu a visita do Prefeito Beto Pinto, que foi ao local juntamente com sua filha, a designer de interiores, Milla Pinto e o paisagista de madeiras, Umbergue Souza Santos. Eles foram recebidos pelos membros da AMIAFRI, Belchior Novais Lucena Lucena (presidente), Patrick Lira de Brito (vice presidente), André Fernandes(conselheiro consultivo) e por Valdeir Souza (Conselheiro Consultivo). Na ocasião, os ativistas entregaram para o Prefeito a planta do imóvel, que tem pouco mais de 26 mil metros quadrados (dois hectares e meio).

Beto Pinto fez questão de atravessar o rio até a ilha com os presentes, conduzindo ele mesmo a balsa que foi construída pela AMIAFRI. O prefeito quis assim, visualizar in loco, a situação atual da Ilha e com base no que foi encontrado, traçou os primeiros projetos que serão executados ali.Segundo o Prefeito Beto Pinto, Umbergue é um especialista em obras com madeira muito conhecido na região e será o responsável direto pela construção da ponte que dará acesso à Ilha, já a designer de interiores, Milla, terá uma participação fundamental também, pois irá criar todo o projeto interno incluindo a pista de caminhada, quiosques, playground, casas nas árvores, reflorestamento, etc.O Prefeito Beto Pinto que vem mostrando cada dia mais a sua intenção de deixar um grande legado em Medeiros Neto, concedeu entrevista ao repórter Patrick Brito (criador da AMIAFRI) e falou emocionado sobre suas ações para tornar o projeto da ONG uma realidade. Ele que bem antes do período político, já vinha falando para membros da AMIAFRI e outras pessoas próximas, que um de seus grandes objetivos, seria restaurar a Ilha e possibilitar assim que os medeirenses voltassem a desfrutar daquela bela área de lazer.

Foto aérea do imóvel que tem pouco mais de 26 mil metros quadrados

“É um momento de alegria, voltar a um lugar maravilhoso como esse, que a natureza construiu, e lembrar da nossas histórias aqui dentro mas ao mesmo tempo uma tristeza de ver o abandono que ta aqui dentro e o descaso do poder público de não zelar por um patrimônio bonito como esse, mas estão contados os dias pra gente virar essa página Patrick, com fé em Deus a gente vai prestigiar esse patrimônio do município de Medeiros Neto, patrimônio de toda população que quer desfrutar de uma área de lazer maravilhosa como essa, eu trouxe aqui o Berg para vermos a possibilidade de construirmos uma ponte para possibilitar a acessibilidade, queremos fazer uma jardinagem aqui dentro, parque para crianças e outros projetos que serão implementados por Milla, isto é uma contribuição dela. A gente vai ter esse desfrute e vocês da AMIAFRI, tomem conta disso, zelem e ampliem, mas a parte do Município nós vamos fazer a parte nossa”. Concluiu o prefeito.

Prefeito Beto Pinto e Umbergue ladeados pelos membros da AMIAFRI

De acordo Milla Pinto, os trabalhos começam já na segunda semana de fevereiro e acontecerá em parceria com a ONG AMIAFRI, justamente para que haja consonância com os objetivos sócio-ambientais contidos no Estatudo da mesma. “Trata-se de uma importante iniciativa para a preservação da memória e da identidade histórica de nosso município e por isso, nós estamos muito felizes e emocionados por poder contribuir e por poder transformar estes espaço que é incrível, que é único e nosso, orgulho para nós medeirenses”. Afirmou.

A Ilha faz parte da história do município e é considerada um dos maiores patrimônios culturais e paisagísticos da região, tendo passado ao longo de décadas pelas mãos de vários posseiros, estes que nunca conseguiram documentá-la legalmente, por se tratar de um imóvel da UNIÂO, segundo o artigo 20 da Constituição Federal, o que os impossibilitou ao logo dos anos, de adquirirem documentos perante o cartório de registro de imóveis bem como no DAT. Foi tendo conhecimento destas impossibilidades que caiu por terra o folclore de posse e assim nasceu a AMIAFRI em 22 de novembro de 2018.

Da Redação do Liberdade Notícias